Semana 07
Brasil
O Câmbio e a Curva de Juros terminaram a semana subindo, refletindo as preocupações de contágio para emergentes no exterior e as incertezas eleitorais.
A expectativa para as divulgações de pesquisas eleitorais após o início da campanha na TV manteve os agentes em alerta.
Reduzida liquidez nos negócios com feriado nos EUA e no Brasil.
Jair Bolsonaro (PSL) sofre um incidente durante a campanha em Juiz de Fora.
O IPCA (Ago), principal indicador da semana, apontou deflação de 0,09%, confirmando a acentuada desaceleração em relação a julho (+0,33%). Em doze meses, a inflação ficou em 4,19%. Os grupos Alimentação e Transportes contribuíram para o arrefecimento no período.
Mundo
A guerra comercial, o Brexit e ataques especulativos a divisas frágeis, em particular a lira turca, peso argentino e rand sul-africano, foram os destaques. Na Indonésia e Índia, as moedas locais renovaram mínimas históricas, acompanhando emergentes.
Na China, o indicador de serviços Caixin (Ago) decepcionou e caiu de 52,8 para 51,5 (prev. 52,7). O governo continua conversas com os EUA, mas se as tarifas sobre US$ 200 bi em produtos chineses entrarem em vigor, retaliará.
No Reino Unido, Carney fará o necessário para que sistema financeiro siga funcional com Brexit, e o cenário básico continua a ser de acordo com a União Europeia.
Nos EUA, os indicadores surpreenderam. Em agosto, o indicador de gerentes de compras (ISM) da manufatura subiu bastante, bem acima das previsões. Ainda dentro do ISM, os preços pagos permaneceram altos. Houve alertas para o risco de que manutenção da trajetória de elevação de juros possa provocar uma recessão.