Semana 15
Brasil
Passada as eleições com a vitória de Bolsonaro, o mercado agora fica atento a composição ministerial, principalmente a formação da equipe econômica, propostas de reformas, independência do Banco Central e como se desenrolará a transição de governo.
Desemprego medido pelo IBGE cai para 11,9% de 12,1%.
Copom manteve a taxa 6,5% a.a.. O comunicado foi muito semelhante ao anterior, em que citou riscos atrelados ao não andamento das reformas e cenário externo desafiador, no entanto reduziu a assimetria do balanço de riscos domésticos.
A produção industrial decepcionou ao cair 1,8% (consenso de -0,9%), terceiro mês consecutivo de queda.
A Fenabrave mostrou que as vendas de veículos de outubro subiram 19,4% frente a setembro, o melhor resultado mensal em quatro anos.
Mundo
O ambiente externo deu uma aliviada.
Trump relatou que sua conversa telefônica com o presidente chinês Xi Jinping foi favorável, mas as ameaças de Trump quanto às tarifas foram reiteradas.
A maioria dos balanços corporativos nos EUA trouxeram bons resultados.
O relatório de emprego nos EUA mostrou que 250 mil (consenso 200 mil) postos de trabalho foram adicionados em outubro, praticamente o dobro do mês anterior.
Na Europa, o PIB do 3º tri/18 mostrou desaceleração adicional de 1,8% do 2º tri/18 para 0,6% (anualizados). O CPI (inflação) avançou 2,2%, acima da meta do BCE.
Negociador do Reino Unido no Brexit anunciou acordo de solução emergencial para fronteira da Irlanda e a manutenção do acesso do sistema financeiro à EU.
Permanecem as desavenças entre União Europeia e Itália quanto ao orçamento.
Banco central inglês e japonês fizeram reuniões e decidiram pela manutenção dos juros.
Na China os indicadores vieram mistos. Os PMIs NBS (oficial da indústria e dos serviços) reportaram quedas entre setembro e outubro. Já o PMI Markit da indústria interrompeu a sequência de quatro reduções. O governo prometeu acelerar reformas para estimular crescimento.