Semana 22
As taxas de juros fecharam novamente, apesar do aumento da aversão ao risco global. Tanto o VIX quanto o CDS subiram expressivamente na última semana. Os juros americanos de 10 anos também recuaram, o que parece refletir um movimento de fuga de risco. Bolsas encerraram em queda, majoritariamente. Forte recuo no preço do Petróleo.
O BC dos EUA reduziu o juro de longo prazo de 3,0% para 2,8% e passou a indicar duas altas de juros em 2019, ante três no encontro anterior. Outros bancos centrais como BOJ e BOE também deram um tom brando com relação a suas políticas monetárias.
IPCA-15 apresentou uma deflação maior que o esperado -0,16% (estimativa -0,12%), muito influenciado por gasolina e energia elétrica. Mais um índice inflacionário mostrando números benignos.
Índices do mercado de trabalho e indicadores de confiança vieram melhores que o esperado por aqui.
Ata do COPOM encerrou as expectativas de mais cortes no nível atual da Selic. No mais, veio bem em linha com o comunicado de semana passada.
O RTI (Relatório de Inflação) trouxe projeções de inflação dentro/abaixo da meta em todos os cenários divulgados, mesmo com câmbio pior e Selic menor.
Os maiores riscos para nossas Curvas de Juros tendem a vir do âmbito externo e do nosso campo político.