Análise Semanal de Renda Fixa
14/12/2018 à 21/12/2018

Semana 22

Comentários da semana

As taxas de juros fecharam novamente, apesar do aumento da aversão ao risco global. Tanto o VIX quanto o CDS subiram expressivamente na última semana. Os juros americanos de 10 anos também recuaram, o que parece refletir um movimento de fuga de risco. Bolsas encerraram em queda, majoritariamente. Forte recuo no preço do Petróleo.

O BC dos EUA reduziu o juro de longo prazo de 3,0% para 2,8% e passou a indicar duas altas de juros em 2019, ante três no encontro anterior. Outros bancos centrais como BOJ e BOE também deram um tom brando com relação a suas políticas monetárias.

IPCA-15 apresentou uma deflação maior que o esperado -0,16% (estimativa -0,12%), muito influenciado por gasolina e energia elétrica. Mais um índice inflacionário mostrando números benignos.

Índices do mercado de trabalho e indicadores de confiança vieram melhores que o esperado por aqui.

Ata do COPOM encerrou as expectativas de mais cortes no nível atual da Selic. No mais, veio bem em linha com o comunicado de semana passada.

O RTI (Relatório de Inflação) trouxe projeções de inflação dentro/abaixo da meta em todos os cenários divulgados, mesmo com câmbio pior e Selic menor.

Os maiores riscos para nossas Curvas de Juros tendem a vir do âmbito externo e do nosso campo político.

Principais indicadores para acompanhamento da Renda Fixa

Estruturas a Termo de Taxas de Juros Anbima (Curvas de Juros)

Retorno versus Risco Tesouro Direto

Rentabilidades nominais do Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar e CDI

Volatilidade (Risco de Mercado) Tesouro Direto, Ibovespa e Dólar