A semana foi de ajustes e realizações na Curva de Juros Prefixada. A parte curta da Curva (até 2 anos) subiu e parte mais longa permaneceu estável.
A Curva de IPCA curta também abriu, mas os papéis de inflação mais longos fecharam.
Os Juros de 10 anos americanos cederam. Nosso câmbio caiu. Bolsas subiram e as métricas de risco de mercado melhoraram bastante na semana.
No noticiário de mercado destaco:
Pelo mundo, ressalto a reunião dos EUA e China para conversar sobre a relação comercial, embora não tenham chegado a uma definição, o mercado enxerga que há sinais de que a negociação evoluiu e um novo encontro deve ocorrer até o final de janeiro. Trump e o Congresso dos EUA continuam a discutir sobre o orçamento e a confusão sobre o financiamento do muro, levando a paralisação do governo, que já dura quatro semanas. Com relação a política monetária , o FED (Banco Central dos EUA) mostrou um discurso mais brando (dovish) .
Nas terras brasilis, a produção industrial ganhou +0,1% em novembro (consenso de +0,3%). A produção de veículos cresceu +6,7% em 2018, mas apresentou queda de -16,8% ante dezembro de 2017. No que tange à inflação, o IPCA avançou +0,15% em dezembro (consenso Anbima +0,10%), encerrando 2018 em +3,75%. O IGP-DI permaneceu em campo negativo ao cair -0,45% no mês, mas acumulou alta de +7,1% no ano.