Segue a festa na Renda Fixa em mais uma semana de forte valorização dos Prefixados e IPCAs. Além disso, o restante do kit Brasil (Juros, Câmbio e Bolsa) andou com Ibovespa subindo e Real se valorizando. Lá fora, as Bolsas também subiram, os Juros americanos cederam e os Riscos (CDS Brazil e VIX) caíram.
No noticiário de mercado:
Mundo:
As negociações comerciais entre EUA e China demonstraram-se satisfatórias com avanços nas conversas, porém sem maiores detalhamentos.
O FED (Banco Central dos EUA) manteve os juros entre 2,25% e 2,5%, relatando a robustez da economia e dando sinais mais brandos quanto a futuras altas nos juros. Powel discursou na mesma linha, dizendo que os argumentos para altas nos juros americanos enfraqueceram um pouco e que os próximos passos dependerão dos dados econômicos.
O Payroll trouxe criação de vagas de trabalho nos EUA melhor que o esperado.
Os balanços de empresas americanas também superaram as expectativas.
May recebeu o aval do legislativo britânico acerca de renegociar a saída da União Europeia (BRexit), mas UE disse que o acordo atual não esta aberto a negociações.
Na China os dados foram heterogêneos, mas ainda dão suporte a uma visão de estabilidade da economia do país.
Brasil:
A semana trouxe um tom bem positivo para o mercado. Nem mesmo o desastre de Brumadinho conseguiu segurar os movimentos de altas nos ativos.
O mercado externo contribuiu fortemente para alta da semana, mas vários fatores internos também ajudaram. Os comentários da equipe econômica sobre a reforma da Previdência e pacote de Privatizações agradaram o mercado e alimentaram as expectativas de progresso econômico. A princípio, a escolha dos Presidentes das casas legislativas, no final de semana, foi bem recebida.
Em relação aos dados econômicos, resultado primário veio melhor que o orçado, a indústria cresceu 0,2% entre dezembro e novembro, inflação segue comportada (IGP-M 0,01%) e a recuperação do emprego mostrou pouco avanço em 2018 (12,3% em 2018 de 12,7% em 2017).