Semana de ajustes nas Curvas de Juros que embutiram prêmios com a piora dos cenários doméstico e externo. Bolsas em queda, Ibov caiu fortemente, depois de atingir o topo histórico. Riscos (CDS e VIX) subiram acentuadamente. Câmbio subiu e Juros americanos com forte queda.
Noticiário de mercado:
Mundo:
Nos EUA, o destaque veio da postura muito branda em relação aos juros (ultradovish) do FED na reunião do FOMC que manteve os juros na faixa de 2,25% a 2,5%, diminuindo as projeções de duas altas para zero em 2019. Powell relatou que a economia americana está em boas condições, mas demonstrou preocupações com o Brexit, a guerra comercial e a desaceleração global, cortando as previsões de PIB e inflação e aumentando as projeções para desemprego.
A Guerra comercial permanece com muitas interrogações, muito embora as negociações seguem com a visita dos EUA à China agendada para final de março.
O Brexit retomou ao primeiro plano de negociação com a UE propondo a extensão do prazo de saída, entretanto só será aceito caso o Congresso britânico aprove o acordo já negociado com Thereza May.
Na Europa, decepção com a queda do PMIs do bloco.
Brasil:
Até quarta o mercado esteve em alta com a nossa Bolsa atingindo os 100K.
O Copom manteve a taxa a 6,5% a.a. como esperado. O novo presidente foi coerente ao seu discurso do Senado na sabatina.
A prisão de Temer trouxe preocupações quanto a capacidade do governo em relação às negociações da Reforma da Previdência junto ao Congresso.
A IBC-BR teve queda de -0,4% em janeiro (consenso de -0,2%) o que sugere um primeiro trimestre ainda fraco para atividade.
A CNI divulgou o índice de confiança da indústria que teve queda em março depois de uma sequência de altas.