Semana marcada pela volatilidade dos ativos.
Noticiário de mercado:
Mundo:
Nos EUA, a agenda ainda trouxe uma expansão moderada, mas as preocupações com aferrecimento da economia aumentaram. Houve inversão dos juros entre os longos e os curtos que sugere uma antecipação da recessão, mas que ainda não tem preocupado demasiadamente os grandes players de mercado. O núcleo do PCE (inflação) veio abaixo do esperado, assim como a Renda e Gastos Pessoais.
A Guerra comercial trouxe sinais mais positivos, com a China oferecendo propostas mais vantajosas aos EUA na tentativa de acalmar os negociadores americanos.
Segue o impasse quanto ao Brexit, em que o parlamento britânico rejeitou mais uma vez a saída do país da União Europeia. May sinalizou que pode renunciar o cargo para facilitar a votação.
Na Europa, Mario Draghi do BCE demonstrou preocupação com impactos adversos gerados das taxas de juros negativas. A confiança na economia seguiu diminuindo.
Na China os dados de PMIs da manufatura e serviços vieram melhor que o esperado.
Brasil:
O imbróglio político deu o tom volátil ao mercado durante a semana. No início da semana, o clima estava difícil entre o Executivo e a Câmara o que chegou a levar o dólar próximo a R$ 4,00, mas o diálogo melhorou no final da semana.
A ata do Copom veio alinhada ao que foi dito no comunicado da semana passada. O RTI não trouxe novidades ao que foi dito na ata.
Mercado de trabalho segue com baixo dinamismo. Taxa de desemprego apurado pelo PNAD (12,4%).
A inflação do IGP-M avançou 1,26% em março (esperado 1,24%). O IPCA-15 registrou a variação de 0,54% (consenso 0,39%).
Indicadores de confiança cederam um pouco.