Semana 18
Brasil
Vértices curtos sofreram uma queda marginal, os médios e longos fecharam mais intensamente. Os mesmos fatores da semana passada: Inflação comportada, expectativas Focus bem ancoradas e baixistas para inflação, dados de atividade fracos e a continuidade na definição da equipe econômica.
Poucos negócios. Além dos feriados nos EUA, tivemos feriado em São Paulo na terça.
Os indicadores de confiança do empresariado mensurados pela CNI e FGV mostraram resultados positivos. Avanço também na confiança dos consumidores, conforme CNI, o índice nacional de expectativa do consumidor de novembro cresceu superando janeiro de 2014.
O CAGED (Trabalho) de outubro reportou a criação de 57,7 mil vagas (consenso de 69,9 mil).
A inflação do IPCA-15 de novembro desacelerou para 0,19% (consenso de +0,25%), com núcleos bem comportados.
Mundo
O destaque da semana foi Brexit. Theresa May e os líderes da União Europeia aprovaram um tratado que estabelece os termos do Brexit e o próximo passo será a votação no parlamento britânico. Os britânicos devem garantir que não haja tarifas ou encargos e ainda poderá negociar acordos comerciais com outros países durante a transição, mas ficam ainda os impasses quanto Gibraltar e as fronteiras da Irlanda. Os avanços no divórcio foram bem recebidos pelo mercado.
Nos EUA, a semana foi de baixa liquidez por conta dos feriados de Ação de Graças, mas desacatam-se: Trump ameaçou fechar a fronteira com o México e paralisar o governo em dezembro, caso a oposição não autorize verbas para o muro. América avisou que não retirará as tarifas, enquanto a China não mudar a política de atuação comercial. China classificou como totalmente inaceitável o relatório do governo americano acusando o país de práticas comerciais injustas, diante disso, segue ligado o alerta acerca da Guerra Comercial.
Na Itália, continua a indefinição quanto à questão orçamentária. Comunidade Europeia abriu o Procedimento de Déficit Defensivo.
Ata do BCE (Banco Central Europeu) mostrou um crescimento mais fraco para a Zona do Euro e relatou a possibilidade da continuidade dos estímulos para 2019.
O Petróleo Brent fechou abaixo de US$ 60, nível mais baixo desde out/17, diante de informações de que a Arábia Saudita e outros grandes produtores elevaram ainda mais a produção em novembro. Commodities em geral tiveram quedas.