Highlights (Resumo): Queda nas nas Taxas de Juros.
Principal(is) vetor(es): dados fracos da indústria, varejo, atividade e o IPCA de setembro abaixo do consenso.
Destaque(s): Dados de Atividade e IPCA.
Principais Notícias para o Mercado de Renda Fixa e Tesouro Direto.
Contribuição: ✍ José Luis Gomes Lisboa CFP® Linkedin
No Relatório de Mercado Focus, a projeção para a inflação em 2021 passou de 8,51% para 8,59%, bem acima do teto da meta, de 5,25%. Há um mês, estava em 8,00%. A projeção para o IPCA em 2022 foi de 4,14% para 4,17%. Quatro semanas atrás, estava em 4,03%. A meta de 2022 é de 3,50%.
Semana de devolução de prêmios de risco na curva de juros com estabilidade no nível de inclinação, sendo apontados como os principais responsáveis pela trajetória de baixa os dados fracos da indústria, varejo, atividade e o IPCA de setembro abaixo do consenso. O spread entre os vencimentos DI jan/27 e jan/23 fechou em 142 pontos, ante 143 da sexta-feira anterior (01).
Outros fatores que também influenciaram o desenho da curva a termo foram:
o IPCA de 1,16% em setembro abaixo do consenso de 1,25%,
o payroll de setembro nos EUA, com geração de vagas bem aquém do previsto,
os indicadores positivos da atividade econômica na China,
o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, reafirmando que o comunicado já tinha trazido que o colegiado está comprometido em perseguir o centro da meta de inflação em 2022 e 2023, anos considerados no horizonte relevante,
a proposta, mesmo que de curto prazo, para resolver o impasse no teto da dívida fiscal dos EUA,
a deflação de 0,55% do IGP-DI de setembro, ante mediana de queda de 0,65%,
as persistentes preocupações com a falta de avanço nas questões fiscais, como ligadas a precatórios, Auxílio Brasil e extensão do auxílio emergencial, além dos “jabutis” incluídos na MP da crise hídrica,
os ganhos firmes do petróleo aumentando as preocupações com os preços dos combustíveis e, consequentemente, com a inflação,
e os juros dos Treasuries longos voltando a avançar.
Na curva a termo, a probabilidade de alta de 1 ponto para o Copom de outubro ficou próxima de 100%.
A moeda americana encerrou a sessão da sexta-feira (8) cotada a R$ 5,5161 no mercado à vista, fechando a semana em alta de 2,74% e acumulando uma valorização de 1,28% em setembro.
Contribuíram para as variações no preço do dólar:
os dados mistos do mercado de trabalho americano (payroll) que trazem dúvidas sobre o início da retirada de estímulos pelo Fed em novembro,
a alta de 1,16% do IPCA de setembro, que ficou abaixo da mediana esperada pelo mercado (1,25%),
a ausência de leilão de oferta nova de dólar,
a proximidade do início da retirada de estímulos nos EUA,
e nova alta no rendimento dos Treasuries e do petróleo.
Semana de 11 a 15 de outubro
Na agenda de eventos e indicadores, o destaque internacional é a ata do Fed na quarta-feira (13). Saem ainda ao longo da semana o índice de preços ao consumidor norte-americano, o CPI, e vários dados na China, incluindo também de inflação, reunião do G-20 e vendas no varejo americano.
No Brasil saem dados remanescentes de atividade de agosto. Na quinta-feira (14) a Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) e na sexta-feira (15), o IBC-Br, além do IGP-10 de outubro.
Características do Tesouro Direto: Taxa de Compra, Preço de Compra,
Duration(Duração), Duração Modificada, DV01 e Volatilidade(Desvio padrão últimos 21 úteis)
Volatilidade da Renda Fixa (Risco de Mercado) Tesouro Direto, Ibovespa e Dólar
Retornos Mensais e 12 Meses Ordenado
Ranking Mensal Colorido de Rentabilidades Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar, IDA Anbima e CDI