O Mercado de Juros Futuros (DI da B3) aumentou as expectativas de quedas para o COPOM e até o fim de 2016.
20/06/2025 COPOM aumentou em +25 ptb. De 14,75% para 15% a.a..
A projeção para as próximas 15 reuniões do Copom aumentaram os cortes de -181 ptb para -245 pontos-base . Com CDI terminando 2026 em 12,43% o que antes era 12,96%.
Olhando para o fim de 2025, a expectativa é manutenção do patamar atual, com o CDI terminal em torno de 14,90% em dezembro de 2025.
As expectativas dos economistas, extraídas do Boletim Focus (Mediana dos últimos 5 dias).
Olhando para o fim de 2025, o CDI fecha em dezembro à 14,90% (14,65% mês passado).
A projeção para as próximas 14 reuniões disponíveis do Copom finaliza com queda de -250 (era -225), terminando em 12,40% no final de 2026.
O mês de junho de 2025 foi de queda nas Taxas de Juros Longas.
O IMA-S rendeu 1,11% no mês (carteira de Tesouros Selic), o IDA-DI valorizou-se +1,19% (Debêntures CDI – Anbima) e o IDA-IPCA Infra +1,58% (carteiras de debêntures IPCA+ Anbima).
O CDI rendeu ► 1,10% no mês de junho de 2025.
Destaque positivo da Renda Fixa do mês para o IPCA+ 20 Anos +3,95%
O menor retorno da carteira de Renda Fixa ficou para o IPCA 2 anos +0,25% no mês.
A parte de inflação dos títulos IPCA+, o VNA IPCA, rendeu 0,18% no mês de junho de 2025.
O Ibovespa valorizou-se +1,33% e o Dólar caiu -4,41% no mês.
A Carteira Arrojada foi o destaque em junho de 2025, rendeu 1,52% no mês.
Junho foi um mês de volatilidade elevada, tanto no cenário doméstico quanto internacional. Apesar disso, o mercado de renda fixa teve desempenho majoritariamente positivo, com queda nas taxas de juros intermediárias e longas, refletindo:
Junho foi marcado por compressão nas curvas de juros, melhora nas expectativas inflacionárias e forte influência do cenário externo. A manutenção da Selic em 15% e a valorização do real contribuíram para um ambiente mais favorável à renda fixa, especialmente nos vértices intermediários e longos.
Com colaboração do Copilot AI
RESUMO MENSAL: IBOVESPA FIRMA ALTA MENSAL NO ÚLTIMO PREGÃO DE JUNHO, ENQUANTO DÓLAR CAI 5%
O desempenho positivo do Ibovespa foi salvo no último pregão do mês. Até sexta-feira, 27, o principal índice da Bolsa brasileira apresentava queda de 0,11% em junho, mas a alta de hoje, de 1,45%, fez o com que o Ibovespa finalizasse o período com avanço de 1,33%. O mês foi marcado por forte volatilidade, diante de um quadro fiscal preocupante no Brasil e o conflito no Oriente Médio gerando alta para o preço do petróleo.
Hoje, 30, o Ibovespa encerrou no maior nível de fechamento desde o dia 16, aos 138.854,60 pontos. Dessa forma, estendeu a série mensal positiva iniciada em março, com alta então de 6,08%, sucedida por avanço de 3,69% em abril e de 1,45% em maio. No segundo trimestre, o Ibovespa acumulou ganho de 6,18%, após alta de 8,29% no agregado de janeiro a março. No ano, sobe agora 15,44%. Foi o melhor primeiro semestre para o Ibovespa desde 2016. No mesmo período de 2024, havia registrado seu pior desempenho no intervalo desde 2020, o ano inicial da pandemia.
Internamente, o mês contou com a elevação de 0,25% ponto porcentual da Selic pelo Comitê de política Monetária do Banco Central (Copom), para 15% ao ano. O lado fiscal também ficou no radar dos investidores, após o Congresso ter derrubado o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), gerando atrito entre o Executivo e o Legislativo. Com isso, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, está tendo que pensar novas maneiras para que o governo consiga aumentar a arrecadação e reduzir o risco fiscal.
No cenário internacional, o mês foi marcado, principalmente, pelo conflito entre Israel e Irã, que mexeu diretamente na cotação do petróleo e fez preço nas ações da Petrobras, com forte peso no Ibovespa, ao longo do período. O destaque da guerra ocorreu no dia 21, quando o presidente americano, Donald Trump, em tom de comemoração, publicou em sua rede Truth Social que os EUA concluíram “ataque bem-sucedido” a três instalações nucleares no Irã, de Fordow, Natanz e Isfahan. Esse fato gerou preocupação com uma possível retaliação do Irã aos EUA, mas os ataques ficaram concentrados nas bases militares americanas no Oriente Médio.
No câmbio, o dólar apresentou queda de 4,99% em junho, encerrando o mês sendo negociado a R$ 5,4341. O dólar vem apresentando fraqueza frente às demais divisas, entre outros fatos, principalmente pelas ameaças de Trump na antecipação de uma mudança no comando do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), com a saída de Jerome Powell. Os investidores entendem que uma antecipação da retirada de Powell pode refletir na independência da autoridade monetária.
Outro assunto que vem gerando volatilidade nos mercados é a guerra comercial. Após diversas idas e vindas, o mês encerrou com otimismo no assunto, após os Estados Unidos demonstrarem abertura para negociação, principalmente com países europeus.
Nos juros, as taxas encerraram o mês em queda, refletindo a valorização do real frente ao dólar. A divisa americana saindo de R% 5,7195 no último pregão de maio para R$ 5,4341 hoje retira pressão inflacionária sobre a economia brasileira, colaborando para o cenário de recuo nas taxas. A queda nos rendimentos dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) também colaborou para o quadro.
Fonte: Broadcast
Relatório de acompanhamento dos Rendimentos Mensais de Carteiras de Investimentos em Renda Fixa
Ressalto que trata-se de um projeto de cunho educacional, não existe sugestão ou indicação de investimento em nenhuma das carteiras.
É aprender sobre a Renda Fixa acompanhando o mercado, é ter a visão prática e real.
O intuito é contribuir para elevação das discussões sobre investimentos em Renda Fixa no Brasil.
Acreditamos que com a obrigação da Marcação a Mercado de vários ativos de Renda Fixa, fato ocorrido em janeiro de 2023, a necessidade do entendimento sobre comportamento dos ativos de Renda Fixa ficará ainda mais latente.
