Acompanhamento dos Rendimentos Mensais de Carteiras de Investimentos em Renda Fixa
Começamos ressaltando que trata-se de um projeto de cunho educacional, não existe sugestão ou indicação de investimento em nenhuma das carteiras.
É aprender sobre a Renda Fixa acompanhando o mercado, é ter a visão prática e real.
O intuito é contribuir para elevação das discussões sobre investimentos em Renda Fixa no Brasil.
Acreditamos que com a obrigação da Marcação a Mercado de vários ativos de Renda Fixa, fato ocorrido em janeiro de 2023, a necessidade do entendimento sobre comportamento dos ativos de Renda Fixa ficará ainda mais latente.
As bolsas nos Estados Unidos encerraram o trimestre acumulando ganhos robustos – 10,16% do S&P 500, 9,11% do Nasdaq e 5,62% do Dow Jones -, mesmo com o período marcado pelo ajuste no otimismo sobre a condução da política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano), tanto no que diz respeito ao timing para o início dos cortes de juros quanto pela intensidade dos cortes. Por aqui, o Ibovespa acumulou queda de 4,53% no primeiro trimestre.
Em março, os sinais também foram mistos. O Ibovespa teve perda de 0,71%, enquanto os índices de Nova York registraram ganhos de 3,10% (S&P 500), 2,08% (Dow Jones) e 1,79% (Nasdaq).
O mercado iniciou o ano não só esperando que o Fed começasse a cortar os juros em março, como também que reduzisse a taxa em até 1,5 ponto porcentual em 2024. Ao longo dos meses, as expectativas foram sendo frustradas e as estimativas migraram para um corte inicial em junho e uma baixa total de 0,75 ponto, o que foi consolidado após a última decisão de manutenção de juros do Fed, seguida por coletiva de imprensa do presidente da instituição, Jerome Powell.
No Brasil, além da expectativa pelo Fed, a incerteza doméstica prejudicou o desempenho da Bolsa brasileira, segundo o sócio-fundador da Veedha Investimentos, Rodrigo Moliterno. Ele avalia que o governo manteve nos últimos meses o sinal de que pretende continuar aumentando gastos, o que fortalece a desconfiança do mercado.
Na semana passada, os ministérios da Fazenda e do Planejamento anunciaram um bloqueio de R$ 2,9 bilhões em despesas discricionárias no Orçamento deste ano, para cumprir o limite de gastos do novo Arcabouço Fiscal. Em outro momento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a “arrecadação está aumentando além daquilo que muita gente esperava” e isso que poderá levar ao Congresso a discussão sobre aumento do limite de gastos. A declaração gerou ruídos sobre a preservação da meta fiscal e azedou o humor do mercado.
Outro fator este mês foi o noticiário em torno de ações de grande peso no Ibovespa. Petrobras sofreu um grande tombo, após a decisão de mandar o lucro remanescente do quarto trimestre de 2023 para uma reserva de remuneração de capital, e não para dividendos extraordinários. Já a Vale chegou a ameaçar uma cotação abaixo de R$ 60, após o mercado ficar desconfiado com a carta de saída do conselheiro José Luciano Duarte Penido, na qual ele afirma que o processo sucessório do comando da mineradora “vem sendo conduzido de forma manipulada, não atende ao melhor interesse da empresa, e sofre evidente e nefasta influência política”.
Ainda, a condução dos juros por aqui esteve no radar, em meio à divulgação de dados fortes de atividade econômica. O comunicado do Comitê de Política Monetária (Copom), que cortou a Selic para 10,75% ao ano, também colocou a possibilidade de fim da magnitude do corte, de 0,5 ponto porcentual, na próxima reunião, em maio, o que pressionou o Ibovespa no dia seguinte ao anúncio. Além disso, a ata foi lida como “dura”, mostrando um BC ligeiramente dúbio nas suas avaliações sobre os passos futuros.
Já o dólar termina março acima da marca psicológica de R$ 5,00, com valorização de 0,86% no período. Apesar de ruídos políticos locais, analistas observam que o principal indutor da depreciação do real foi à valorização global da moeda americana.
“A economia americana está crescendo mais e tem taxa de juros atrativa. É uma história de dólar forte no mundo, e não de riscos idiossincráticos domésticos”, avalia o economista-chefe da Western Asset, Adauto Lima. “O real deve se recuperar assim que houver mais certeza sobre a trajetória dos juros americanos.”
Fonte: Broadcast
O mês de Março de 2024 foi um mês de abertura nas Taxas Médias e Longas e de ganho de inclinação nas Curvas de Juros
O IMA-S (0,86% no mês), carteira de Tesouros Selic, IDA-DI (1,17% no mês) e IDA-IPCA (0,52% no mês) – carteiras de debêntures Anbima)
O CDI rendeu ► 0,83% no mês de março de 2024.
Destaque positivo do mês para os ativos de crédito privado em CDI das carteiras que renderam bem acima do CDI, refletindo o fechamento dos spreads de crédito. O IPCA de 2 anos também conseguiu superar o CDI, rendendo 0,99% em março.
Demais ativos de Renda Fixa renderam aquém do CDI.
Destaque negativo para Pré de 5 anos -0,16% e o IPCA de 20 anos -1,51% no mês.
A parte de inflação dos títulos IPCA+, o VNA IPCA, rendeu 0,55% no mês de março.
O Ibovespa desvalorizou-se -0,71% e o Dólar teve retorno positivo de +0,26%.
O perfil Conservador obteve um retorno no mês de 0,86% (103,43% do CDI).
O IMA-S (0,86% no mês), carteira de Tesouros Selic, IDA-DI (1,17% no mês) e IDA-IPCA (0,52% no mês) – carteiras de debêntures Anbima)
O CDI rendeu ► 0,83% no mês de março de 2024.
Destaque positivo do mês para os ativos de crédito privado em CDI das carteiras que renderam bem acima do CDI, refletindo o fechamento dos spreads de crédito. O IPCA de 2 anos também conseguiu superar o CDI, rendendo 0,99% em março.
Demais ativos de Renda Fixa renderam aquém do CDI.
A parte de inflação dos títulos IPCA+, o VNA IPCA, rendeu 0,55% no mês de março.
O perfil Moderado obteve um retorno no mês de 0,70% (58,15% do CDI).
O IMA-S (0,86% no mês), carteira de Tesouros Selic, IDA-DI (1,17% no mês) e IDA-IPCA (0,52% no mês) – carteiras de debêntures Anbima)
O CDI rendeu ► 0,83% no mês de março de 2024.
Destaque positivo do mês para os ativos de crédito privado em CDI das carteiras que renderam bem acima do CDI, refletindo o fechamento dos spreads de crédito. O IPCA de 2 anos também conseguiu superar o CDI, rendendo 0,99% em março.
Demais ativos de Renda Fixa renderam aquém do CDI.
Destaque negativo para o IPCA de 10 anos -0,72% no mês.
A parte de inflação dos títulos IPCA+, o VNA IPCA, rendeu 0,55% no mês de março.
O perfil Arrojado de Renda Fixa obteve um retorno no mês de 0,48% (58,15% do CDI).
O IMA-S (0,86% no mês), carteira de Tesouros Selic, IDA-DI (1,17% no mês) e IDA-IPCA (0,52% no mês) – carteiras de debêntures Anbima)
O CDI rendeu ► 0,83% no mês de março de 2024.
Destaque positivo do mês para os ativos de crédito privado em CDI das carteiras que renderam bem acima do CDI, refletindo o fechamento dos spreads de crédito. O IPCA de 2 anos também conseguiu superar o CDI, rendendo 0,99% em março.
Demais ativos de Renda Fixa renderam aquém do CDI.
Destaque negativo para Pré de 5 anos -0,16% e o IPCA de 20 anos -1,51% no mês.
A parte de inflação dos títulos IPCA+, o VNA IPCA, rendeu 0,55% no mês de março.
O perfil RF + RV obteve um retorno no mês de 0,33% (36,65% do CDI).
O IMA-S (0,86% no mês), carteira de Tesouros Selic, IDA-DI (1,17% no mês) e IDA-IPCA (0,52% no mês) – carteiras de debêntures Anbima)
O CDI rendeu ► 0,83% no mês de março de 2024.
Destaque positivo do mês para os ativos de crédito privado em CDI das carteiras que renderam bem acima do CDI, refletindo o fechamento dos spreads de crédito. O IPCA de 2 anos também conseguiu superar o CDI, rendendo 0,99% em março.
Demais ativos de Renda Fixa renderam aquém do CDI.
Destaque negativo para Pré de 5 anos -0,16% e o IPCA de 20 anos -1,51% no mês.
A parte de inflação dos títulos IPCA+, o VNA IPCA, rendeu 0,55% no mês de março.
O Ibovespa desvalorizou-se -0,71% e o Dólar teve retorno positivo de +0,26%.