O primeiro semestre do ano de 2019 foi muito bom para os ativos de risco de Renda Fixa.
Vamos fazer uma análise histórica de vários semestres?
Avaliar os rendimentos semestrais é uma boa forma de análise de investimentos no longo prazo. É um acúmulo bem mais razoável do que a avaliação mensal que é a predominante no nosso mercado.
Seguem algumas tabelas avaliando índices de Renda Fixa da Anbima (ainda farei um artigo sobre eles!) e vou aproveitar para trazer índices de debêntures, já que o Crédito Privado está tão na moda atualmente.
Separei os ativos de Renda Fixa por indexadores: Prefixados, IPCA, Carteiras Gerais (incluo o IGPM e Selic) e Debêntures.
Em todas as tabelas, apresento como referência a Poupança, CDI, Dólar e Ibovespa. A poupança é uma estimativa ajustada, porque ela foi capitalizada diariamente, o que não ocorre na realidade, pois seus rendimentos são mensais. Isso não invalida a análise e foi uma forma de levar todos ativos para mesma sistemática de capitalização.
A vol de cada semestre é calculada pelo desvio padrão amostral das rentabilidades diárias multiplicada pela raiz quadrada da quantidade de dias úteis do semestre analisado. Essa multiplicação é feita para “semestralizar” a volatilidade.
Observem sem moderação as estatísticas ao final de cada tabela:
A amplitude entre a maior e menor rentabilidade
A quantidade de rentabilidades semestrais abaixo de 0 e do CDI. Ao lado o % de vezes na amostra.
Essas métricas darão uma boa noção dos riscos dos ativos comparativamente.
Para começarmos um gráfico de Retorno e Risco do 1º Semestre de 2019!