Fica bem claro os impactos da Greve dos Caminhoneiros e das Eleições para a Renda Fixa.
Além disso, podemos enxergar os períodos de aumentos na volatilidade, aumento na variação diárias dos preços, por motivos ruins (movimentos de altas nas taxas) e por bons motivos (movimento de queda nas taxas).
Destaco também que, em geral, movimentos de altas nas taxas de Juros Nominal e Real refletem em aumentos na inflação implícita. É natural que em momentos de stress nas taxas de juros, as expectativas para inflação futura também subam.
Bem, descrito os acontecimentos de 2018 e alguns números macros importantes, vamos começar observando os retornos mensais dos Idkas da Anbima.
Percebam que gosto de utilizar os Idkas. Faço isso porque eles possuem duration constante, logo, não perdemos a base de comparação por conta do decaimento da duração, como também podemos comparar diretamente os ativos de Renda Fixa Pré com o IPCA, sem nos preocuparmos com as diferenças de vencimento entre eles. Além disso, quando avaliamos risco de mercado na Renda Fixa o efeito de decaimento na duration (quanto menor a duração, menor o impacto da variação da taxa no preço) não acontece nos Idkas, pois sua duration é sempre a mesma (constante).
Para saber mais sobre os Idkas, leia a metodologia elaborada pela Anbima.
Também fiz um artigo interessante em que uso os Idkas e pode ajudá-lo. Lá encontrarão uma explicação sobre os índices.
Sempre é bom comparar os rendimentos da Renda Fixa com a Renda Variável, e por isso, vamos analisar também a Bolsa de Valores (Bovespa) e o Dólar.
Amigos, a Renda Fixa vai muito além de ativos em %CDI. Fiquem sempre ligados nisso!
Então vamos lá! Segue uma tabela de rankings mensais de retornos brutos.