Highlights (Resumo): Forte alta nas Taxas de Juros.
Principal(is) vetor(es): ainda é preocupação com cenário fiscal a principal causa nas mudanças das taxas.
Destaque(s): Risco Fiscal.
Contribuição: ✍ José Luis Gomes Lisboa CFP® Linkedin
No Relatório de Mercado Focus (19), a estimativa para a alta do IPCA em 2022 arrefeceu de 5,79% para 5,76%, acima do teto da meta (5,0%), de 5,88% quatro semanas antes. A expectativa para o índice de inflação oficial de 2023 passou de 5,08% para 5,17%, também acima do teto (4,75%), em meio ao forte aumento de gastos previstos pela PEC da Transição. Há um mês, a mediana era de 5,01%. Para 2024, a projeção continuou em 3,50% pela oitava semana seguida. Há um mês, a mediana era de 3,50%. A meta para 2024 é 3%.
A semana foi de forte acúmulo de prêmios de risco em todos os vértices da curva a termo de juros refletindo a persistência da preocupação com cenário fiscal. A curva diminuiu bem a desinclinação considerando o spread entre os contratos DI jan/27 e jan/24, que passou para -32 pontos, de -95 pontos na sexta-feira anterior (09). Diante das incertezas fiscais, parte do mercado já começa a projetar que uma queda da Selic deve ocorrer apenas em 2024.
Os principais vetores que influenciaram a trajetória da curva de juros foram:
Fizeram o contraponto mas não impediram a abertura da curva de juros:
Fatores que foram considerados de menor potencial para influenciar o movimento da curva de juros:
A conferir o que estará no radar do mercado
O dólar no mercado à vista terminou a sexta-feira (16) cotado a R$ 5,2941, acumulando alta de 0,92% na semana. Em dezembro, o ganho acumulado é de 1,78%, mas desde janeiro perde 5,05%.
Os fatores que influenciaram as alterações no preço da moeda americana foram:
Agenda de eventos e indicadores econômicos de 19 a 23 de dezembro
Segunda-feira (19):
Terça-feira (20):
Quarta-feira (21):
Quinta-feira (22):
Sexta-feira (23):
Contribuição: ✍ José Luis Gomes Lisboa CFP® Linkedin
Fonte: Broadcast