Segunda-feira – 29/04/2024
Os juros futuros começaram a semana em ritmo lento, com as taxas oscilando entre estabilidade e leve queda, antes da decisão do Federal Reserve na quarta-feira. O recuo do dólar e dos rendimentos dos Treasuries deram segurança para uma moderada exposição ao risco, mesmo com a agenda doméstica negativa hoje para o cenário de inflação e fiscal.
O recuo dos juros futuros aconteceu devido ao IPCA-15 benigno, queda dos yields dos Treasuries e enfraquecimento do dólar, mas ainda aguardando a reunião do FOMC.
Terça-feira – 30/04/2024
O mercado de juros cumpriu o script previsto para esta véspera de decisão do Federal Reserve, com taxas em alta refletindo o aumento de posições de hedge, na medida em que os ativos locais só poderão reagir ao resultado do encontro na quinta-feira, pós-feriado no Brasil.
O câmbio também subiu fortemente, refletindo o fortalecimento global do dólar. O aumento dos rendimentos dos Treasuries e a cautela com o cenário fiscal pioraram a percepção de risco.
Quarta-feira – 01/05/2024
A B3 esteve fechada devido ao feriado do Dia do Trabalhador.
Quinta-feira – 02/05/2024
As taxas dos contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) voltaram do feriado em baixa, refletindo a percepção de que o Federal Reserve foi menos austero do que o esperado ao anunciar a decisão de política monetária e reagindo à decisão da agência de classificação de risco Moody’s de elevar a perspectiva do rating brasileiro, de estável para positiva.
A queda nas taxas dos Treasuries e a melhora no cenário externo levaram a uma baixa dos juros futuros, mas ainda com cautela com o cenário fiscal.
Sexta-feira – 03/05/2024
Os números mais fracos que o esperado sobre o mercado de trabalho dos Estados Unidos em abril deram espaço para que as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) continuassem o movimento de queda iniciado ontem, pautado pela baixa probabilidade de um novo aumento nos juros americanos, mas não foram o suficientes para retirar da curva a aposta de que o Comitê de Política Monetária, o Copom, reduzirá a Selic em apenas 0,25 ponto porcentual na semana que vem.
As taxas recuaram refletindo as incertezas no cenário externo e doméstico. A baixa probabilidade de aumento dos juros nos EUA e as incertezas fiscais mantêm os investidores cautelosos.