Dia 06/05/2024 (Segunda-feira):
O mercado de juros futuros doméstico projetou aumento das taxas desde a abertura, impulsionado pelo aumento nas expectativas de inflação para 2025 no Boletim Focus e pelo receio dos efeitos econômicos das enchentes no Rio Grande do Sul. As incertezas sobre o formato da ajuda financeira do governo ao estado também contribuíram para a apreensão dos investidores. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 subiu para 10,230%, a taxa para janeiro de 2026 avançou para 10,455%, e a taxa para janeiro de 2027 teve alta para 10,760%.
Dia 07/05/2024 (Terça-feira):
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram o pregão em leve queda, refletindo a cautela dos investidores antes da decisão do Copom do Banco Central, que seria anunciada no dia seguinte. O mercado esperava um corte de 0,25 ponto porcentual na Selic, mas havia divergências sobre a decisão do colegiado. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 fechou em 10,210%.
Dia 08/05/2024 (Quarta-feira):
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) encerraram o pregão em alta, com avanços mais intensos na ponta longa da curva, diante da expectativa de que o Copom reduziria a Selic em 0,25 ponto porcentual. Havia uma divisão no Copom entre um corte de 0,25 ou de 0,50 ponto, refletindo mudanças relevantes no cenário econômico desde a última reunião do colegiado. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 subiu para 10,215%.
Dia 09/05/2024 (Quinta-feira):
A forte alta das taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) na primeira metade do pregão perdeu fôlego ao longo da tarde, refletindo desde a queda nas taxas dos Treasuries até os ajustes do mercado à decisão do Copom, anunciada no dia anterior. A decisão de reduzir a Selic em 0,25 ponto porcentual foi dividida e precisou ser desempatada pelo presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 subiu para 10,255%.
Dia 10/05/2024 (Sexta-feira):
O crescimento das apostas de manutenção dos juros dos Estados Unidos fortaleceu o movimento de alta nas taxas dos contratos de DI. O mercado ficou dividido em relação à próxima decisão do Copom, apontando uma redução de 11,5 pontos-base na Selic em junho. Além disso, as preocupações com o impacto econômico das enchentes no Rio Grande do Sul e a expectativa em relação à ata do Copom contribuíram para a volatilidade. A taxa do contrato de DI para janeiro de 2025 subiu para 10,310%.