15/07/2024 (Segunda-feira): Os juros futuros subiram, especialmente nos vencimentos de longo prazo, acompanhando a inclinação dos Treasuries. As apostas na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, contribuíram para o movimento. A taxa do DI para janeiro de 2025 fechou em 10,57%, a de 2026 em 11,15%, a de 2027 em 11,41% e a de 2029 em 11,74%. A preocupação com riscos fiscais domésticos também influenciou o mercado.
16/07/2024 (Terça-feira): Os juros futuros recuaram devido à consolidação das apostas na queda dos juros nos EUA em setembro, afetando os rendimentos dos Treasuries e favorecendo um alívio no câmbio. Às 17h23, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,57%, a de 2026 em 11,09%, a de 2027 em 11,34% e a de 2029 em 11,71%. As declarações do presidente Lula sobre a necessidade de corte de gastos geraram volatilidade no mercado.
17/07/2024 (Quarta-feira): Mesmo com o alívio nos Treasuries, os juros futuros no Brasil subiram devido à repercussão negativa da entrevista de Lula, que indicou resistência a cortes de gastos. Às 17h10, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,605%, a de 2026 em 11,18%, a de 2027 em 11,43% e a de 2029 em 11,77%. A desvalorização do real e preocupações com o cenário fiscal pressionaram a curva de juros.
18/07/2024 (Quinta-feira): Os juros futuros continuaram em alta, influenciados pelo pessimismo em relação ao ajuste no Orçamento no relatório bimestral do dia 22. Às 17h08, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,675%, a de 2026 em 11,40%, a de 2027 em 11,67% e a de 2029 em 12,00%. A deterioração do câmbio e a alta nos rendimentos dos Treasuries adicionaram pressão à curva local.
19/07/2024 (Sexta-feira): Os juros futuros subiram no fim da tarde após uma trajetória de baixa, com desmonte de posições vendidas antes do fim de semana. O alívio inicial proporcionado pelo anúncio de R$ 15 bilhões em recursos do Orçamento foi suplantado por preocupações com a eleição americana e o apagão cibernético. Às 17h29, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,685%, a de 2026 em 11,47%, a de 2027 em 11,74% e a de 2029 em 12,08%. A escalada do dólar e a alta dos rendimentos dos Treasuries também pressionaram as taxas.