Análise do Mercado de Renda Fixa e Tesouro Direto: Semana 313

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Highlights (Resumo): Forte Alta nas Taxas de Juros

Principal(is) vetor(es): os juros futuros oscilaram, influenciados por fatores externos e internos, com destaque para as expectativas de queda de juros nos EUA, declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, e as preocupações com os riscos fiscais no Brasil. No início da semana, os juros subiram devido ao pessimismo com o cenário fiscal doméstico e a inclinação dos Treasuries, mas recuaram na terça-feira com a consolidação das apostas na queda de juros nos EUA. Na quarta-feira, subiram novamente após declarações do presidente Lula indicando resistência a cortes de gastos, gerando volatilidade. Quinta-feira manteve a alta devido ao pessimismo em relação ao ajuste no Orçamento e deterioração do câmbio, e na sexta-feira, os juros voltaram a subir no fim da tarde após um desmonte de posições vendidas, influenciados pela preocupação com a eleição americana e o apagão cibernético.

Destaque(s):  FED, Eleições nos EUA, apagão cibernético, Risco Fiscal e inflação.

O Mercado de Juros elevou as expectativas de altas em relação à sexta anterior.

A projeção para as 16 próximas reuniões do Copom saiu de +118 ptb para +163 ptb. O CDI terminal em 2025 chegado a 12,03%.

Para o fim de 2024  saiu de altas na magnitude de +54 ptb para alta de +81 ptb, com o CDI terminal passando de 10,95% para 11,22%.

Variação Semanal das Taxas de Juros Futuros DI B3

Expectativas de mercado para o Copom no DI Futuro da B3

No Relatório de Mercado Focus da semana, a projeção para a inflação oficial em 2024 subiu de 4,00% para 4,05%. Um mês antes, a mediana era de 3,98%. Para 2025, foco da política monetária, a projeção se manteve em 3,90%. Há um mês, a mediana era de 3,85%, dentro do intervalo de tolerância superior, que vai até 4,50%, mas acima do alvo central de 3,0%.

A mediana da Taxa Selic(% a.a.) projetada para o fim de 2024 manteve em 10,50%, há um mês era 10,50%. Para o fim 2025 se manteve em 9,50%.

Resumos diários do Mercado de Juros e Renda Fixa na semana

Resumo Semanal dos Juros Futuros – Semana de 15/07/24 a 19/07/2024

 

15/07/2024 (Segunda-feira): Os juros futuros subiram, especialmente nos vencimentos de longo prazo, acompanhando a inclinação dos Treasuries. As apostas na vitória de Donald Trump nas eleições presidenciais dos EUA e declarações do presidente do Federal Reserve, Jerome Powell, contribuíram para o movimento. A taxa do DI para janeiro de 2025 fechou em 10,57%, a de 2026 em 11,15%, a de 2027 em 11,41% e a de 2029 em 11,74%. A preocupação com riscos fiscais domésticos também influenciou o mercado.

16/07/2024 (Terça-feira): Os juros futuros recuaram devido à consolidação das apostas na queda dos juros nos EUA em setembro, afetando os rendimentos dos Treasuries e favorecendo um alívio no câmbio. Às 17h23, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,57%, a de 2026 em 11,09%, a de 2027 em 11,34% e a de 2029 em 11,71%. As declarações do presidente Lula sobre a necessidade de corte de gastos geraram volatilidade no mercado.

17/07/2024 (Quarta-feira): Mesmo com o alívio nos Treasuries, os juros futuros no Brasil subiram devido à repercussão negativa da entrevista de Lula, que indicou resistência a cortes de gastos. Às 17h10, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,605%, a de 2026 em 11,18%, a de 2027 em 11,43% e a de 2029 em 11,77%. A desvalorização do real e preocupações com o cenário fiscal pressionaram a curva de juros.

18/07/2024 (Quinta-feira): Os juros futuros continuaram em alta, influenciados pelo pessimismo em relação ao ajuste no Orçamento no relatório bimestral do dia 22. Às 17h08, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,675%, a de 2026 em 11,40%, a de 2027 em 11,67% e a de 2029 em 12,00%. A deterioração do câmbio e a alta nos rendimentos dos Treasuries adicionaram pressão à curva local.

19/07/2024 (Sexta-feira): Os juros futuros subiram no fim da tarde após uma trajetória de baixa, com desmonte de posições vendidas antes do fim de semana. O alívio inicial proporcionado pelo anúncio de R$ 15 bilhões em recursos do Orçamento foi suplantado por preocupações com a eleição americana e o apagão cibernético. Às 17h29, a taxa do DI para janeiro de 2025 estava em 10,685%, a de 2026 em 11,47%, a de 2027 em 11,74% e a de 2029 em 12,08%. A escalada do dólar e a alta dos rendimentos dos Treasuries também pressionaram as taxas.

Fonte: Broadcast

Principais indicadores para acompanhamento da Renda Fixa e Tesouro Direto

Curvas de Juros Anbima

Gráfico de Rendimento versus Risco Renda Fixa - Tesouro Direto

Rendimentos da Renda Fixa: Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar, IDA Anbima e CDI

Características do Tesouro Direto

Taxa de Compra, Preço de Compra, Duration(Duração), Duração Modificada, DV01 e Volatilidade(Desvio padrão últimos 21 úteis)

Volatilidade da Renda Fixa (Risco de Mercado) Tesouro Direto, Ibovespa e Dólar

Classificação dos Rendimentos Mensais, Ano e 12 Meses da Renda Fixa

Ranking Mensal Colorido de Rentabilidades Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar, IDA Anbima e CDI

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Jefferson Figueiredo – CGA

Gestor de Investimentos e Especialista em Investimentos de Renda Fixa