Análise do Mercado de Renda Fixa e Tesouro Direto: Semana 315

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Highlights (Resumo): Forte Queda nas Taxas de Juros

Principal(is) vetor(es): os juros futuros apresentaram alta no início, impulsionados pela preocupação com o cenário fiscal e a desancoragem das expectativas de inflação, apesar de uma melhora pontual no câmbio. Contudo, uma correção de baixa ocorreu antes da reunião do Copom, refletindo a redução nos rendimentos dos Treasuries e nos preços do petróleo. A decisão do Fed e a expectativa de cortes de juros nos EUA em setembro contribuíram para a manutenção do sinal de baixa nos juros futuros. A curva de juros ganhou inclinação após o comunicado do Copom, destacando a desancoragem das expectativas e a resiliência da inflação de serviços. Na sexta-feira, uma queda expressiva nos juros seguiu a forte redução nos rendimentos dos Treasuries após indicadores econômicos fracos nos EUA, elevando a expectativa de estabilidade da Selic em setembro e mantendo a inclinação da curva no balanço da semana.

Destaque(s):  Fed, Copom e inflação.

O Mercado de Juros reduziu as expectativas de altas em relação à sexta anterior.

A projeção para as 16 próximas reuniões do Copom saiu de +183 ptb para +138 ptb. O CDI terminal em 2025 chegado a 11,78%.

Para o fim de 2024  saiu de altas na magnitude de +138 ptb para alta de +86 ptb, com o CDI terminal passando de 11,45% para 11%.

Variação Semanal das Taxas de Juros Futuros DI B3

Expectativas de mercado para o Copom no DI Futuro da B3

No Relatório de Mercado Focus da semana, a projeção para a inflação oficial em 2024 subiu de 4,10% para 4,12%. Um mês antes, a mediana era de 4,02%. Para 2025, foco da política monetária, a projeção subiu de 3,88% para 3,96%. Há um mês, a mediana era de 3,88%, dentro do intervalo de tolerância superior, que vai até 4,50%, mas acima do alvo central de 3,0%.

A mediana da Taxa Selic(% a.a.) projetada para o fim de 2024 manteve em 10,50%, há um mês era 10,50%. Para o fim 2025 subiu de 9,50 para 9,75%.

Resumos diários do Mercado de Juros e Renda Fixa na semana

Resumo Semanal dos Juros Futuros – Semana de 29/07/24 a 02/08/2024

 

Segunda-feira (29/07/2024)

Os juros futuros registraram alta, especialmente nos contratos de médio prazo. A preocupação com o cenário fiscal e a desancoragem das expectativas de inflação contribuiu para o aumento das taxas, apesar da melhora pontual no câmbio. As taxas dos DIs para janeiro de 2026 subiram de 11,69% para 11,73%, para janeiro de 2027 de 11,94% para 12,00%, e para janeiro de 2029 de 12,12% para 12,18%. Já o DI para janeiro de 2025 caiu de 10,766% para 10,730%. O mercado mostrou cautela antes da reunião do Copom, que deverá manter a Selic estável em 10,50%.

Terça-feira (30/07/2024)

Houve uma correção de baixa nos juros futuros, com redução dos prêmios excessivos na véspera da decisão do Copom. Contribuiu para essa queda a redução nos rendimentos dos Treasuries e nos preços do petróleo. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,735% para 10,71%, para janeiro de 2026 de 11,73% para 11,66%, para janeiro de 2027 de 12,00% para 11,92%, e para janeiro de 2029 de 12,18% para 12,08%. O mercado precificou Selic estável no curto prazo, mas incorporou elevações futuras, refletindo a expectativa de uma comunicação “hawkish” do Copom.

Quarta-feira (31/07/2024)

Os juros futuros mantiveram o sinal de baixa, influenciados pela decisão do Federal Reserve e a expectativa de cortes de juros nos EUA em setembro. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,721% para 10,725%, para janeiro de 2026 de 11,68% para 11,63%, para janeiro de 2027 de 11,95% para 11,84%, e para janeiro de 2029 de 12,11% para 11,99%. A percepção de um possível corte de juros nos EUA aliviou a necessidade de um comunicado agressivo do Copom, que manteve a Selic estável em 10,50%.

Quinta-feira (01/08/2024)

A curva de juros ganhou inclinação com as taxas de curto e médio prazo em baixa, enquanto as longas subiram. A reação ao comunicado do Copom, que destacou a desancoragem das expectativas e a resiliência da inflação de serviços, influenciou o mercado. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,724% para 10,685%, para janeiro de 2026 de 11,62% para 11,56%, para janeiro de 2027 de 11,84% para 11,81%, enquanto o DI para janeiro de 2029 subiu de 11,98% para 12,02%. O aumento da aversão ao risco no cenário geopolítico também contribuiu para essa dinâmica.

Sexta-feira (02/08/2024)

Os juros futuros caíram expressivamente, seguindo a forte queda dos rendimentos dos Treasuries após um payroll fraco e outros indicadores econômicos negativos nos EUA. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,69% para 10,555%, para janeiro de 2026 de 11,57% para 11,24%, para janeiro de 2027 de 11,83% para 11,45%, e para janeiro de 2029 de 12,04% para 11,71%. A expectativa de estabilidade da Selic em setembro aumentou, e a inclinação da curva se manteve no balanço da semana.

Fonte: Broadcast

Principais indicadores para acompanhamento da Renda Fixa e Tesouro Direto

Curvas de Juros Anbima

Gráfico de Rendimento versus Risco Renda Fixa - Tesouro Direto

Rendimentos da Renda Fixa: Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar, IDA Anbima e CDI

Características do Tesouro Direto

Taxa de Compra, Preço de Compra, Duration(Duração), Duração Modificada, DV01 e Volatilidade(Desvio padrão últimos 21 úteis)

Volatilidade da Renda Fixa (Risco de Mercado) Tesouro Direto, Ibovespa e Dólar

Classificação dos Rendimentos Mensais, Ano e 12 Meses da Renda Fixa

Ranking Mensal Colorido de Rentabilidades Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar, IDA Anbima e CDI

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Jefferson Figueiredo – CGA

Gestor de Investimentos e Especialista em Investimentos de Renda Fixa