Segunda-feira (29/07/2024)
Os juros futuros registraram alta, especialmente nos contratos de médio prazo. A preocupação com o cenário fiscal e a desancoragem das expectativas de inflação contribuiu para o aumento das taxas, apesar da melhora pontual no câmbio. As taxas dos DIs para janeiro de 2026 subiram de 11,69% para 11,73%, para janeiro de 2027 de 11,94% para 12,00%, e para janeiro de 2029 de 12,12% para 12,18%. Já o DI para janeiro de 2025 caiu de 10,766% para 10,730%. O mercado mostrou cautela antes da reunião do Copom, que deverá manter a Selic estável em 10,50%.
Terça-feira (30/07/2024)
Houve uma correção de baixa nos juros futuros, com redução dos prêmios excessivos na véspera da decisão do Copom. Contribuiu para essa queda a redução nos rendimentos dos Treasuries e nos preços do petróleo. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,735% para 10,71%, para janeiro de 2026 de 11,73% para 11,66%, para janeiro de 2027 de 12,00% para 11,92%, e para janeiro de 2029 de 12,18% para 12,08%. O mercado precificou Selic estável no curto prazo, mas incorporou elevações futuras, refletindo a expectativa de uma comunicação “hawkish” do Copom.
Quarta-feira (31/07/2024)
Os juros futuros mantiveram o sinal de baixa, influenciados pela decisão do Federal Reserve e a expectativa de cortes de juros nos EUA em setembro. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,721% para 10,725%, para janeiro de 2026 de 11,68% para 11,63%, para janeiro de 2027 de 11,95% para 11,84%, e para janeiro de 2029 de 12,11% para 11,99%. A percepção de um possível corte de juros nos EUA aliviou a necessidade de um comunicado agressivo do Copom, que manteve a Selic estável em 10,50%.
Quinta-feira (01/08/2024)
A curva de juros ganhou inclinação com as taxas de curto e médio prazo em baixa, enquanto as longas subiram. A reação ao comunicado do Copom, que destacou a desancoragem das expectativas e a resiliência da inflação de serviços, influenciou o mercado. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,724% para 10,685%, para janeiro de 2026 de 11,62% para 11,56%, para janeiro de 2027 de 11,84% para 11,81%, enquanto o DI para janeiro de 2029 subiu de 11,98% para 12,02%. O aumento da aversão ao risco no cenário geopolítico também contribuiu para essa dinâmica.
Sexta-feira (02/08/2024)
Os juros futuros caíram expressivamente, seguindo a forte queda dos rendimentos dos Treasuries após um payroll fraco e outros indicadores econômicos negativos nos EUA. As taxas dos DIs para janeiro de 2025 caíram de 10,69% para 10,555%, para janeiro de 2026 de 11,57% para 11,24%, para janeiro de 2027 de 11,83% para 11,45%, e para janeiro de 2029 de 12,04% para 11,71%. A expectativa de estabilidade da Selic em setembro aumentou, e a inclinação da curva se manteve no balanço da semana.