Análise do Mercado de Renda Fixa e Tesouro Direto: Semana 316

→ Principais Notícias para o Mercado de Renda Fixa e Tesouro Direto.

Highlights (Resumo): Alta nas Taxas Curtas e Queda nas Taxas de Juros Longas

Principal(is) vetor(es): o mercado de juros oscilou entre altas e quedas, refletindo a volatilidade externa e as expectativas de política monetária. A aversão ao risco inicial, influenciada por temores de recessão nos EUA, foi amenizada por dados econômicos melhores. No Brasil, a ata do Copom gerou especulações sobre um possível aumento da Selic, com as taxas subindo significativamente no início da semana. No entanto, a melhora no câmbio e a reversão parcial dos rendimentos dos Treasuries aliviaram parte da pressão nos juros longos. A divulgação do IPCA acima das expectativas e declarações do diretor do Banco Central, Gabriel Galípolo, adicionaram incerteza, mas o fechamento semanal mostrou queda nas taxas longas, enquanto as curtas se mantiveram pressionadas.

Destaque(s):  Fed, Copom e inflação.

O Mercado de Juros aumentou as expectativas de altas em relação à sexta anterior.

A projeção para as 16 próximas reuniões do Copom manteve em +138 ptb. O CDI terminal em 2025 chegado a 11,79%.

Para o fim de 2024  saiu de altas na magnitude de +60 ptb para alta de +98 ptb, com o CDI terminal passando de 11,00% para 11,38%.

Variação Semanal das Taxas de Juros Futuros DI B3

Expectativas de mercado para o Copom no DI Futuro da B3

No Relatório de Mercado Focus da semana, a projeção para a inflação oficial em 2024 subiu de 4,1% para 4,20%. Um mês antes, a mediana era de 4,00%. Para 2025, foco da política monetária, a projeção caiu de 3,98% para 3,97%. Há um mês, a mediana era de 3,90%, dentro do intervalo de tolerância superior, que vai até 4,50%, mas acima do alvo central de 3,0%.

A mediana da Taxa Selic(% a.a.) projetada para o fim de 2024 manteve em 10,50%, há um mês era 10,50%. Para o fim 2025 manteve em 9,75%.

Resumos diários do Mercado de Juros e Renda Fixa na semana

Resumo Semanal dos Juros Futuros – Semana de 05/08/24 a 09/08/2024

 

Dia 05/08/2024 (segunda-feira):
Os juros foram influenciados pela volatilidade internacional, especialmente pelo temor de recessão nos Estados Unidos, que foi aliviado com dados econômicos mais positivos. As taxas locais oscilaram, mas fecharam em queda. A expectativa de uma reunião extraordinária do Fed para cortar juros causou incerteza, mas foi considerada improvável por analistas. A deterioração das expectativas de inflação no Brasil, combinada com um câmbio depreciado, reforçou um tom mais cauteloso na comunicação do Banco Central.

Dia 06/08/2024 (terça-feira):
Houve um aumento na pressão sobre o mercado de juros, com altas expressivas nas taxas, impulsionadas pela elevação dos rendimentos dos Treasuries e pela expectativa de um aperto da Selic em setembro. A ata “hawkish” do Copom intensificou esse movimento. O mercado corrigiu em parte o nervosismo anterior, mas a incerteza continuou, especialmente com a curva dos Treasuries pressionando as taxas locais e o câmbio se estabilizando.

Dia 07/08/2024 (quarta-feira):
Os juros futuros iniciaram em queda, corrigindo parte da alta anterior, mas reverteram o movimento no final do dia, refletindo a pressão dos rendimentos dos Treasuries e a volatilidade no câmbio. O cenário externo e o posicionamento técnico do mercado ditaram o tom da sessão, com a expectativa de manutenção de um cenário de alta de juros em setembro, em meio à preocupação com a valorização do real e as projeções de inflação.

Dia 08/08/2024 (quinta-feira):
Após oscilações durante o dia, os juros futuros caíram no final da sessão, influenciados por fatores técnicos relacionados ao mercado de NTN-B. O comportamento dos Treasuries e do câmbio dominou a sessão, com um alívio vindo do fluxo de rebalanceamento de carteiras. A expectativa para o IPCA de julho e a influência do cenário externo mantiveram o mercado cauteloso, apesar de uma leve melhora no apetite por risco.

Dia 09/08/2024 (sexta-feira):
O apetite por risco no exterior, as declarações do diretor do Banco Central e o IPCA de julho acima das expectativas definiram o dia. As taxas de longo prazo caíram, enquanto as curtas subiram, refletindo a postura “hawkish” do Copom e as surpresas inflacionárias. A melhora no câmbio e a queda nos Treasuries suavizaram o impacto no decorrer da sessão, mas a semana terminou com um cenário misto para as diferentes partes da curva de juros.

Fonte: Broadcast

Principais indicadores para acompanhamento da Renda Fixa e Tesouro Direto

Curvas de Juros Anbima

Gráfico de Rendimento versus Risco Renda Fixa - Tesouro Direto

Rendimentos da Renda Fixa: Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar, IDA Anbima e CDI

Características do Tesouro Direto

Taxa de Compra, Preço de Compra, Duration(Duração), Duração Modificada, DV01 e Volatilidade(Desvio padrão últimos 21 úteis)

Volatilidade da Renda Fixa (Risco de Mercado) Tesouro Direto, Ibovespa e Dólar

Classificação dos Rendimentos Mensais, Ano e 12 Meses da Renda Fixa

Ranking Mensal Colorido de Rentabilidades Tesouro Direto, Poupança, Ibovespa, Dólar, IDA Anbima e CDI

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Jefferson Figueiredo – CGA

Gestor de Investimentos e Especialista em Investimentos de Renda Fixa