Segunda-feira (20/01):
As taxas de juros futuros caíram, corrigindo parte da alta da sexta-feira anterior. A ausência de surpresas no discurso de posse de Donald Trump, que evitou anunciar tarifas comerciais imediatas, trouxe alívio ao mercado. No Brasil, o foco foi o leilão do Tesouro da semana passada, com maior emissão de prefixados. As taxas dos contratos de DI para janeiro de 2026, 2027 e 2029 recuaram para 14,925%, 15,130% e 15,015%, respectivamente.
Terça-feira (21/01):
Os juros futuros fecharam próximos da estabilidade, com viés de alta nos vértices intermediários e longos. O mercado reagiu à sinalização de Trump sobre tarifas ao México e Canadá, mas sem grandes alterações na precificação local. A expectativa para a próxima reunião do Copom continuou sendo um aumento de 1 ponto percentual na Selic. A taxa do DI para janeiro de 2026 manteve-se em 14,925%, enquanto as de 2027 e 2029 subiram para 15,155% e 15,020%.
Quarta-feira (22/01):
O alívio na curva de juros persistiu devido à queda do dólar, impulsionada pelo tom pragmático de Trump em relação às tarifas à China. Apesar disso, as taxas se afastaram das mínimas intradia por ajustes técnicos. O mercado permaneceu atento ao comunicado do Copom na próxima semana e ao IPCA-15 previsto para sexta-feira. As taxas para janeiro de 2026, 2027 e 2029 recuaram para 14,920%, 15,165% e 14,995%, respectivamente.
Quinta-feira (23/01):
Os juros futuros subiram expressivamente, com aumento de mais de 15 pontos em toda a curva, reagindo a rumores de subsídios do governo para reduzir o custo de alimentos, o que pode ampliar os gastos públicos. A alta dos rendimentos dos Treasuries contribuiu para o movimento, agravado no fim da tarde. A taxa do DI para janeiro de 2026 subiu para 15,100%, enquanto as de 2027 e 2029 avançaram para 15,285% e 15,180%, respectivamente.
Sexta-feira (24/01): O dólar voltou ao nível de R$ 5,91 no período da tarde, e o IPCA-15, acima do esperado, pressionou os juros mais curtos. O DI para janeiro de 2026 subiu para 15,140%, enquanto o DI para janeiro de 2027 avançou para 15,37% e o DI para janeiro de 2029 encerrou estável em 15,15%. No balanço semanal, os contratos de curto prazo subiram, com o DI para janeiro de 2026 ganhando 23 pontos e o de 2027, 20 pontos, enquanto o DI para janeiro de 2029 caiu 4 pontos. Analistas destacaram preocupações com a difusão inflacionária, câmbio depreciado e incertezas fiscais.