Segunda-feira (10/02): Os juros futuros fecharam em baixa nos vencimentos intermediários, impulsionados pela queda do dólar e a curva dos Treasuries estável. O anúncio de possível taxação de importações de aço por Trump trouxe alguma pressão inicial, mas foi relativizado ao longo do dia. O Boletim Focus mostrou piora nas expectativas de inflação. A ponta longa teve variações entre estabilidade e leve alta.
Terça-feira (11/02): A oficialização da taxação do aço nos EUA não impactou os juros locais, que seguiram devolvendo prêmios com o dólar mais fraco. O IPCA veio em linha com o esperado, sem consenso na leitura qualitativa. A pesquisa AtlasIntel animou o mercado, mostrando Tarcísio competitivo contra Lula em 2026. O leilão de NTN-B teve demanda forte, mas ainda com taxas elevadas.
Quarta-feira (12/02): Direções opostas nos juros: curtos em queda com a PMS fraca reforçando expectativa de desaceleração da economia, enquanto os longos subiram acompanhando Treasuries e dólar mais forte. O mercado ajustou apostas para o fim do ciclo de alta da Selic.
Quinta-feira (13/02): O mercado de juros teve leve alta nos vértices médios e longos, influenciado pela deterioração do humor externo e valorização do dólar. O desempenho das vendas no varejo foi fraco, mas sem efeito expressivo na curva. A sinalização do Copom segue sendo monitorada.
Sexta-feira (14/02): Os juros futuros fecharam em queda, acompanhando o recuo do dólar e a diminuição dos rendimentos dos Treasuries. A semana foi marcada pela devolução parcial de prêmios, em meio a um cenário externo misto e expectativas locais divididas sobre inflação e atividade econômica.