Highlights (Resumo): Alta nas Taxas de Juros
Principal(is) vetor(es): o mercado de renda fixa foi marcado por uma volatilidade significativa nas taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI). No início da semana, as taxas subiram devido a preocupações com o cenário fiscal brasileiro e a cautela dos investidores antes da divulgação da ata do Copom. A ata do Copom reforçou um cenário adverso para a inflação e a continuidade no aperto da Selic, o que levou a um aumento das taxas. Na quarta-feira, as taxas continuaram a subir com a expectativa de um aumento de 0,75 ponto porcentual na Selic em maio. No entanto, na quinta-feira, as taxas recuaram devido ao menor volume de títulos ofertados pelo Tesouro e à inflação abaixo da esperada no IPCA-15 de março. Finalmente, na sexta-feira, as taxas voltaram a subir com dados que mostraram um mercado de trabalho aquecido e pressão inflacionária elevada.
Destaque(s): Inflação, Risco Fiscal e Copom
O mercado de juros futuros (DI da B3) aumentou suas expectativas de alta da Selic em relação à sexta-feira anterior.
A projeção para as próximas 14 reuniões do Copom subiu de +6 para +48 pontos-base. O CDI termina 2026 em 14,62% de 14,21% a.a. da semana anterior.
Para o fim de 2025 (próximas 6 reuniões), a expectativa de alta subiu de +106 para +131 pontos-base, com o CDI terminal projetado em 15,22% ao ano, frente aos 15,46% estimados anteriormente.
Já as expectativas dos economistas, medidas pela mediana do Boletim Focus dos últimos 5 dias, indicam um aumento total de 25 pontos-base para 2025, com o CDI encerrando o ano em 14,90%. Para 2026, a projeção aponta um CDI terminal de 12,65%.
No Relatório de Mercado Focus da semana, a projeção para a inflação oficial de 2025 se manteve em 5,65% para 5,65%. Há um mês, a mediana era de 5,65% , acima do intervalo de tolerância superior, que vai até 4,50%, e do alvo central de 3,0%. Para 2026, a projeção se manteve em 4,50% para 4,50%, enquanto há um mês estava em 4,39%.
A mediana da Taxa Selic – Meta (% a.a.) projetada para o fim de 2025 se manteve em 15,00%, há um mês atrás era 15,00%. Para o final de 2026 se manteve em 12,50%, há um mês atrás era 12,50%.
As taxas dos contratos futuros de Depósito Interfinanceiro (DI) subiram pelo terceiro pregão consecutivo, influenciadas principalmente por receios com o cenário fiscal brasileiro. Investidores se posicionaram com mais cautela antes da divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que seria publicada no dia seguinte. O economista-chefe do Integral Group, Daniel Miraglia, destacou que os investidores estão dando mais peso ao cenário fiscal na precificação dos ativos, devido a iniciativas recentes do governo que podem aumentar a pressão inflacionária.
A ata do Copom reiterou a percepção de um cenário “mais adverso” para a inflação e reforçou o compromisso com o combate à alta de preços e com a continuidade no aperto da Selic. Isso abriu espaço para que as taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) subissem, mesmo diante de recuos no dólar e nos juros dos Treasuries. O Copom destacou que a desancoragem das expectativas de inflação é um fator de desconforto e que o ciclo de alta da Selic “não está encerrado”. Especialistas apontaram que o Copom está preparado para fazer mais aperto monetário e por mais tempo.
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) continuaram a subir, refletindo a avaliação de que o Banco Central precisará ser mais rigoroso na política monetária para compensar a pressão inflacionária e o estímulo econômico vindo de medidas do governo. A precificação para a próxima decisão do Copom indicava apostas crescentes de que a Selic poderia subir 0,75 ponto porcentual em maio. O Copom surpreendeu os investidores ao enfatizar que o quadro inflacionário está mais adverso e sinalizar ao menos mais um aumento da Selic em maio.
As taxas de Depósito Interfinanceiro (DI) recuaram após cinco pregões consecutivos de alta, influenciadas pelo volume menor de títulos ofertados pelo Tesouro em leilão e pela inflação abaixo da esperada no IPCA-15 de março. O Banco Central indicou que espera uma desaceleração mais intensa da atividade em 2026, o que também contribuiu para a queda das taxas
As taxas dos contratos de Depósito Interfinanceiro (DI) terminaram a semana em alta devido a dados que mostraram um mercado de trabalho aquecido e pressão inflacionária elevada. A taxa de desemprego foi de 6,8%, a menor para o período desde 2014, e foram criados 431.995 novos postos de trabalho formais.
Fonte: Broadcast
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